quarta-feira, 12 de outubro de 2011





“Por onde anda você, tão distanciada, tão silenciosa?”


Caio F. Abreu




Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além de uma certa fé. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do voo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor. Que minha visão continue se alargando sempre.


Caio F. Abreu



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