quinta-feira, 17 de novembro de 2011


(...)Dor branca, querendo primeiro compreender, antes de doer abolerada, a dor. Doeria mais tarde, quem sabe, de maneira insensata e ilusória como doem as perdas para sempre perdidas, e portanto irremediáveis, transformadas em memórias iguais pequenos paraísos-perdidos. Que talvez, pensava agora, nem tivessem sido tão paradisíacos assim(...)


Caio Fernando Abreu, in: Pequenas Epifanias- Anotações insensatas

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